Voluntariado com a AACD: reabilitando desde 1950

Na Semana que sucede o Dia Nacional do Voluntariado, o Observatório do Terceiro Setor divulga as boas práticas da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD)

Por Iara de Andrade

O voluntariado é o motor principal de diferentes organizações do terceiro setor, como na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), entidade sem fins lucrativos focada em garantir assistência médico-terapêutica em ortopedia e reabilitação para pessoas de todas as idades, desde 1950.

Com nove unidades espalhadas em todo o território brasileiro, a Associação recebe pacientes tanto do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto de planos de saúde e particulares para serem atendidos por equipes multidisciplinares especializadas.

Para o Dia Nacional do Voluntariado, celebrado no mês de agosto, O Observatório do Terceiro Setor entrevistou Andreia Leite, superintendente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da AACD, que falou sobre a relevância do trabalho voluntário, sobretudo para a instituição:

“Dia do voluntariado são todos os dias, mas é justo que dediquemos um dia especial àqueles que se destinam ao serviço do bem! Comemorar este dia sempre nos enche de alegria, pois recebemos a doação do tempo, trabalho, conhecimentos, respeito, carinho e cuidado. Neste tão grandioso exercício de cidadania, que nos inspira a sermos cada dia pessoas melhores, sem esperar retorno, mas com conexão com causa e propósito no que faz! A vida começa quando aprendemos a servir, quando nos tornamos necessários a alguém, colocando-se à disposição!”

Comprometida com a promoção do conhecimento científico, a AACD também possui a área de Ensino e Pesquisa, com cursos, eventos e pesquisas em ortopedia e reabilitação. Além disso, também investe na prática esportiva como forma de inclusão social de pessoas com deficiência através de iniciativas como o AACD Esportes.

Foram mais de 508 mil atendimentos em 2020 feitos por 1.832 funcionários e 1.129 voluntários. Somente em São Paulo, são realizadas 7 mil cirurgias por ano. E todo esse trabalho só é possível a partir do apoio de pessoas físicas e jurídicas que fazem contribuições periódicas à associação.

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