Terceiro Setor no Pós Pandemia

Durante a pandemia de Covid-19 no Brasil, o trabalho das organizações da sociedade civil (OSCs) foi fundamental em diversas áreas como, por exemplo, no combate à fome e ao aumento das desigualdades. No entanto, segundo o estudo “Impacto da Covid-19 nas OSCs Brasileiras: da Resposta Imediata à Resiliência”, realizado pela Mobiliza em parceria com a Roes Partners, 87% dessas organizações tiveram todas ou parte de suas atividades interrompidas ou suspensas. Depois de dois anos, fica a pergunta: como será o terceiro setor no pós pandemia?
Para refletir sobre o terceiro setor no pós pandemia, recebemos, no programa Perspectiva desta terça-feira (21/06), João Paulo Vergueiro, diretor executivo da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR); e Paulo Sabbag, doutor em istração, consultor, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e autor de sete livros, premiado com o Prêmio Jabuti.
O Perspectiva é um programa do Observatório do Terceiro Setor transmitido todas as terças-feiras, às 9h, pela Rádio Brasil Atual.
A rádio pode ser sintonizada na frequência FM na Grande São Paulo (98,9), no litoral paulista (93,3) e no noroeste paulista (102,7). Também é possível ouvi-la de qualquer lugar, por meio do site radios.com.br/play/24568.
A apresentação foi dos jornalistas Joel Scala e Franklin Valverde.
*
Foto: Freepik
23/06/2022 @ 20:37
Uma reflexão muito necessário. O cenário é devastador, pandemia,um aumento da fome, a população sem poder de compra, população de rua aumentando a cada minuto, desemprego, entre diversos desafios . Precisamos pensar em possíveis caminhos para criar novas oportunidades e as ferramentas tecnológicas são grande auxílio.
02/07/2022 @ 10:55
O 3o. Setor já mostrou seu protagonismo em vários cenários. Durante o covid e outras catatrofes que ocorrem de norte a sul no Brasil, isto fica ainda mais evidente.
Como estamos em ano eleitoral, considero estratégico e coerente que o 3o. Setor construa e apresente uma pauta de interesse para os pré candidatos ao legislativo e executivo nacional.
É relevante lembrar que o principal papel do estado é garantir educação, saúde e segurança para a população nacional onde quer que ela esteja. No caso brasileiro, isto não está ocorrendo e, o que é feito hoje, devemos em muito as organizações do 3o. Setor.
A demanda torna- se ainda mais importante quando observamos um movimento mundial das organizações corporativas denominados de ESG- Ambiental, social e governança (em portugues). A força do setor de produção somadas a políticas públicas sólidas podem reduzir desigualdades e incluir a população menos favorecidas a bens sociais.