O papel social da palhaçaria

No dia 10 de dezembro, é comemorado o Dia do Palhaço. A figura, que transita pelo imaginário infantil, consegue tirar sorrisos até dos adultos mais sérios. O palhaço revela o que há de mais humano nos indivíduos por permitir rir de si.
Na pandemia, o papel social desta figura se torna ainda mais evidente com a continuidade de projetos de grupos de palhaços em hospitais, mesmo no espaço virtual, ou com apresentações improvisadas pelas redes. Em um cenário tão opressor, a sociedade ainda precisa de quem a faça rir.
Para falar sobre o papel social da palhaçaria, recebemos, no Observatório na Brasil Atual desta quinta-feira (10/12), os palhaços Karla Concá e Flávio Falcone.
Karla Concá é integrante e cofundadora do primeiro grupo de mulheres palhaças do Brasil, ‘As Marias da Graça‘, fundado em 1991, no Rio de Janeiro. É incentivadora de sonhos, atriz, palhaça, diretora e professora.
Flávio Falcone é palhaço e psiquiatra formado pelo Instituto de Psiquiatra da FMUSP, atualmente integra a equipe do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes, ligado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Idealizador do Projeto Teto, Trampo e Tratamento, na Cracolândia em SP.
O Observatório na Brasil Atual é um programa do Observatório do Terceiro Setor transmitido todas as quintas-feiras, às 9h, pela Rádio Brasil Atual.
A rádio pode ser sintonizada na frequência FM na Grande São Paulo (98,9), no litoral paulista (93,3) e no noroeste paulista (102,7). Também é possível ouvi-la de qualquer lugar, por meio do site radios.com.br/play/24568.
A apresentação foi dos jornalistas Joel Scala e Franklin Valverde.
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Foto: Agustin Fernandez (Unsplsh)