A velhice na pandemia

Na próxima atualização da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), da OMS, prevista para janeiro de 2022, a velhice será incluída na categoria de doenças. Neste cenário, como fica o direito de viver a “melhor idade”?
Para refletir sobre a velhice na pandemia, recebemos, no Olhar da Cidadania desta quarta-feira, 28 de julho, a antropóloga Mirian Goldenberg e a assistente social Marília Berzins.
Mirian Goldenberg é professora Titular do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação do Museu Nacional da UFRJ. Autora de diversos livros, entre eles ‘A bela velhice’ (2013) e o recente ‘A Invenção da Bela Velhice’ (2021).
Marília Berzins é assistente social, mestre em gerontologia pela PUC-SP e doutora em Saúde Pública pela USP. Presidente do OLHE – Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento. Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) de São Paulo e do Centro Internacional de Longevidade (ILC) Brasil. É autora do livro ‘Gestão da Velhice: políticas públicas e serviços’.
O programa também contou com a participação dos colunistas Christian Dunker, psicanalista e professor titular da USP, que falou sobre o índice de felicidade no Brasil, e Marcos Perez, professor da Faculdade de Direito da USP, que falou sobre participação política dos militares.
O programa foi apresentado pelo jornalista Joel Scala.
Olhar da Cidadania na Rádio USP
Todas as quartas-feiras, às 17h
Reprise todas as sextas-feiras, às 3h
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28/07/2021 @ 21:55
Pra mim parece um absurdo considerar a velhice como uma doença. Diferente de amparar a velhice com bons atendimentos médicos com a manutenção da saúde e com a boa qualidade de vida na velhice. Manter os idosos produzindo não sei se seria uma boa ideia mas é algo para ser discutido.