Os Beatles se recusaram a tocar em show que separava brancos e negros
Os Beatles tinham um show marcado em Jacksonville, nos Estados Unidos, no dia 11 de setembro de 1964. Quando descobriram que a plateia seria segregada, os músicos ingleses se revoltaram

The Beatles foi uma banda de rock inglesa formada em 1960 na cidade de Liverpool. Formada por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, é considerada a banda mais influente do mundo.
A segregação racial acabou de forma oficial nos Estados Unidos com a promulgação da Lei dos Direitos Civis, que entrou em vigor em 2 de julho de 1964. Apesar disso, na prática, a discriminação continuou a existir. O decreto proibia separar brancos e negros em lugares públicos, mas alguns estabelecimentos do sul do país ignoraram a medida, o que quase causou o cancelamento de um show dos Beatles na Flórida.
No primeiro ano de turnê pelos Estados Unidos, os Beatles tinham um show marcado em Jacksonville no dia 11 de setembro de 1964. Quando descobriram que a plateia seria segregada, os músicos ingleses se revoltaram. Cinco dias antes da apresentação, a banda publicou uma nota oficial que dizia: “não vamos tocar, a menos que os negros possam ficar em qualquer lugar”.
“Nós nunca tocamos para públicos segregados e não vai ser agora que iremos começar”, disse John Lennon na época. A banda idolatrava artistas negros como Chuck Berry e Little Richard e não podia concordar com práticas racistas. A pressão dos Beatles para que o show fosse integrado surtiu efeito e a apresentação aconteceu sem incidentes.
Para garantir sempre uma plateia integrada, na turnê seguinte que fizeram nos Estados Unidos, em 1965, os Beatles incluíram uma cláusula em seu contrato especificando que a banda não tocaria para públicos segregados. “Nós sempre fomos contra o preconceito”, disse Paul McCartney em 1966. “Sempre gostamos de plateias integradas. Essa é a nossa atitude, compartilhada por todo o grupo, por isso nunca quisemos tocar na África do Sul ou em lugares onde os negros seriam segregados. Não é porque somos bonzinhos. Nós apenas pensamos: ‘Por que você deveria separar os negros dos brancos? Isso é algo estúpido, não é?’”, afirmou o músico na época.
O tamanho da influência dos Beatles
Os Beatles lideram a lista de artistas mais vendidos de todos os tempos, com vendas certificadas de mais de 183 milhões de unidades nos Estados Unidos e vendas estimadas de 600 milhões de unidades em todo o mundo.
Eles detêm o recorde da maioria de álbuns número um na parada de álbuns do Reino Unido, maioria de hits número um na parada Hot 100 da Billboard e maioria de singles vendidos no Reino Unido.
O grupo foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 1988, e todos os quatro membros foram nomeados individualmente entre 1994 e 2015.
A banda recebeu sete Grammy Awards, quatro Brit Awards, um Óscar (melhor trilha sonora original por Let It Be, em 1970) e quinze Ivor Novello Awards. A revista Time os inseriu entre as 100 pessoas mais importantes do século XX.
24/02/2021 @ 08:18
[…] Maria Fernanda Garcia, compartilhado de Observatório do Terceiro Setor […]
28/02/2021 @ 04:43
Segundo o mestre Jesus e seus apóstolos, a alma (simbolizada pelo sangue), tem sexo e cor da pele, pois está presa a um corpo perecível (simbolizado pelo pão). Mas o espírito ou a alma desencarnada (simbolizado pela água, destilada do sangue) é eterna e não têm sexo e nem cor, pois não tem corpo físico. Este espirito eterno, para continuar sua evolução espiritual, até tornar-se pleno e sentar a “direita de Deus-Pai”, dependente do seu Karma ou Pecado(s) Original(is) oriundo de vidas adas, para reencarnar-se em novo corpo físico, que poderá ou não, ser do mesmo sexo e cor de pele da sua vida anterior. Portanto, sejamos humildes, do latim “humilitare”: ação de olhar para dentro e conhecer a ti mesmo, entender que somos iguais na essência do espirito e temos os mesmos direitos na escala evolutiva espiritual. Um abração fraterno a todos os “homens e mulheres de boa vontade”. Daniel Guimarães