Oficina gratuita ensinou ONGs ampliarem presença na mídia
CursosRealizada no dia 20 de fevereiro, a oficina gratuita “Redação de releases e boas práticas: destaque sua ONG na mídia” teve 385 inscrições. A iniciativa faz parte do Voz das ONGs, projeto do Observatório do Terceiro Setor, em parceria com o Instituto Phi, focado em amplificar a voz das organizações sociais

No dia 20 de fevereiro, o Voz das ONGs, iniciativa do Observatório do Terceiro Setor, em parceria com o Instituto Phi, promoveu uma oficina online e gratuita sobre produção de releases para ONGs. Com 385 inscrições, a oficina foi conduzida por Jéssica Amaral, jornalista e diretora da DePropósito Comunicação de Causas, agência especializada em comunicação para o Terceiro Setor.
Durante 1h30 de live, os participantes puderam entender a importância do trabalho de Assessoria de Imprensa para ONGs. Nesse sentido, Jéssica abordou o papel fundamental dos releases para a divulgação dos projetos sociais, contribuindo para o fortalecimento de imagem, aumento da credibilidade da organização e permitindo um alcance maior de público via veículos de comunicação.
Considerando as dificuldades de comunicação enfrentadas por diversas organizações da sociedade civil, sobretudo, de pequeno e médio porte, a oficina gratuita “Redação de releases e boas práticas: destaque sua ONG na mídia” apresentou estratégias para ampliar, sem gastos, a visibilidade dos projetos sociais. Além disso, a iniciativa serviu para incentivar as organizações a enviarem releases de qualidade por meio da plataforma Voz das ONGs.
“Ao oferecer capacitação, mostramos como a Assessoria de Imprensa e a produção de conteúdo podem fazer a diferença a longo prazo, ajudando na divulgação e na captação de recursos”, disse Jéssica.
Ela também destaca que a oficina foi uma oportunidade para as organizações entenderem a importância dessas estratégias e aprenderem a aplicá-las de forma eficiente dentro de suas realidades.
Oficina gratuita com atividade prática
Os representantes das organizações tiveram a oportunidade de participar de atividades práticas, elaborando exemplos de releases com base nas orientações fornecidas. Após isso, Jéssica distribui s em tempo real, destacando os pontos positivos e sugerindo melhorias para cada texto. A ideia da atividade era promover conhecimento prático aos participantes, estimulando-os a aplicarem os conceitos apresentados.
Entre os direcionamentos proporcionados, a oficina difundiu algumas boas práticas para a elaboração de releases eficientes, como: usar linguagem simples e objetiva; evitar jargões ou termos vagos; sempre citar fontes de dados e pesquisas utilizadas; incluir contatos para imprensa e imagens com créditos; entre outras.
O uso de IA (Inteligência Artificial) também foi abordado na live. Jéssica apresentou diferentes formas de utilizar a ferramenta para criar um release, citando o processo de revisão e estruturação de ideias como momentos adequados. Entretanto, ela destacou a necessidade de revisar todo conteúdo vindo da IA e alertou para o cuidado para não se tornar dependente da ferramenta.
Opinião dos participantes
Em formulário de , 100% das respostas afirmavam que o conteúdo foi útil para sua ONG. Outro ponto positivo da avaliação dos participantes foi a respeito da didática da palestrante, afinal, 56,25% consideraram excelente e 43,75% boa. Além disso, cerca de 81% das pessoas aprovaram o tamanho da palestra, sendo que outros 12% preferiam que fosse mais longa e 6% apreciariam uma oficina mais curta.
Sobre a oficina
A oficina “Redação de releases e boas práticas: destaque sua ONG na mídia” inaugura uma série de formações gratuitas oferecidas pelo Voz das ONGs, que ao longo do ano trará novos cursos voltados para a comunicação, mobilização e sustentabilidade das organizações sociais.
“A realização da oficina, a primeira promovida pelo canal Voz das ONGs, foi um momento muito importante para o Observatório. Acreditamos muito na importância de ampliar o o e a visibilidade das organizações sociais, e poder oferecer uma capacitação, é muito significativo para nós”, diz Bruna Kanesiro, gerente de projetos do Observatório.
Ela destacou o “alcance surpreendente” desta primeira oficina, que reforçou o interesse e as necessidades que as organizações sociais têm quando se trata de comunicação estratégica. Com o sucesso do projeto, Bruna comenta quais são os próximos os.
“Para este ano, o Voz das ONGs vai realizar oficinas bimestrais que vão contribuir para o repertório de conhecimento das organizações. Estamos com expectativas de alcançar ainda mais organizações para que elas possam ter essa oportunidade de aprender com grandes referências do setor”, conclui.
Voz das ONGs
O Voz das ONGs é um espaço democrático para entidades de todo o Brasil divulgarem suas ações por meio do cadastro de press releases. O objetivo é amplificar a voz das organizações sociais, facilitando o contato com a imprensa e contribuindo para uma comunicação mais estratégica.
Para cadastrar um release e ter sua iniciativa divulgada, basta preencher o formulário disponível no site do Observatório do Terceiro Setor.
Sobre o Observatório do Terceiro Setor
Fundado em 2012 pelo jornalista Joel Scala, o Observatório do Terceiro Setor é uma agência multimídia de conteúdo focada em dar visibilidade às boas práticas das organizações da sociedade civil no Brasil. O jornalista tinha como motivação dar voz aos atores que fazem a diferença na realidade social brasileira. A plataforma conta com programas de rádio, TV e canais digitais que promovem debates sobre educação, saúde, direitos humanos, cultura e meio ambiente, sempre com o objetivo de construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Sobre o Instituto Phi
O Instituto Phi é uma organização não governamental que atua assessorando indivíduos e empresas a fazerem de maneira estratégica o planejamento de sua filantropia e, ao mesmo tempo, fortalecendo a gestão de projetos sociais e culturais, criando soluções inovadoras e customizadas para potencializar o Terceiro Setor. Em 10 anos, o Phi já apoiou mais de 2.000 projetos sociais em todo o país, movimentou cerca de R$ 232 milhões para o setor e impactou a vida de mais de 3 milhões de pessoas.