ONU: ataques a hospitais em Gaza resultaram em mortes de bebês
O chefe da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirma que o mundo não pode ficar em silêncio enquanto hospitais, que deveriam ser refúgios seguros, são transformados em “cenários de morte, devastação e desespero”. Ele reforçou seu apelo para uma parada imediata nos combates.

Há três dias sem eletricidade e sofrendo com as operações militares de Israel, os trabalhadores humanitários da ONU ressaltam que um cessar-fogo é mais urgente do que nunca.
Pacientes, incluindo bebês prematuros, teriam morrido no Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, devido aos ataques e o corte de energia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na noite do último domingo, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, 37 bebês prematuros no hospital foram transferidos para uma sala de cirurgia sem suas incubadoras; os profissionais de saúde tentavam aquecer o ambiente.
O chefe da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirma que o mundo não pode ficar em silêncio enquanto hospitais, que deveriam ser refúgios seguros, são transformados em “cenários de morte, devastação e desespero”. Ele reforçou seu apelo para uma parada imediata nos combates.
O Al-Shifa é o epicentro dos confrontos armados na Cidade de Gaza, após a alegação do exército israelense de que o Hamas construiu um centro de comando sob o hospital. Essas alegações foram negadas por profissionais médicos que trabalham lá.
As bandeiras da ONU foram hasteadas a meio-mastro em escritórios da organização ao redor do mundo em memória dos 101 membros da equipe da Agência da ONU para Refugiados da Palestina, Unrwa, mortos em Gaza desde o início da retaliação de Israel pelos atos do Hamas em 7 de outubro.
Em uma cerimônia na sede da ONU em Genebra, a diretora-geral Tatiana Valovaya agradeceu aos funcionários por seu sacrifício, destacando a importância de seu trabalho em um momento em que o multilateralismo estava ameaçado.
Em Nova Iorque, a bandeira foi hasteada a meio-mastro na manhã da última segunda-feira. Também foi observado um minuto de silêncio.
Fonte: ONU News