O que doar? HUMUS lança manual “Melhores práticas para doações em desastres”
A HUMUS, organização brasileira independente e sem fins lucrativos que atua com foco em desastres, lançou um manual “Melhores práticas para doações em desastres”. O manual contém informações úteis para pessoas que querem fazer doações em situações como a crise do RS

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou, na manhã de terça-feira (14/05), os números da maior tragédia climática da história do estado. De acordo com o novo boletim das autoridades gaúchas, o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, se mantém em 147. A Defesa Civil informou, ainda, que o número de pessoas desaparecidas é de 125 até o momento. Há 806 feridos.
Segundo os dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, o total de pessoas que tiveram de deixar suas residências ultraa 615 mil, das quais 76,8 mil estão em abrigos e 538,5 mil, em casas de amigos ou parentes.
Mais de meio milhão de pessoas precisam de todo tipo de suprimentos e doações. Grande parte só saiu de casa com a roupa do corpo, perdendo tudo.
Pessoas do Brasil inteiro e também do mundo estão enviando doações para o estado, ONGs atuam em diferentes frentes para apoiar a população. Mas qual é a melhor forma de doar?
A HUMUS, organização brasileira, independente e sem fins lucrativos que atua com foco em desastres, lançou um manual “Melhores práticas para doações em desastres”. O manual contém várias úteis para pessoas que querem fazer doações nesse momento difícil.
O manual cita que o recurso financeiro é uma alternativa mais rápida de ajuda. Normalmente o recurso financeiro é uma maneira de ajuda mais rápida, principalmente por não depender das dificuldades logísticas (ex: transporte e armazenamento). e o manual aqui.
Ao considerar que as demandas de um desastre são urgentes, agir rápido permite salvar rápido. Além disso, permite auxiliar de forma estratégica na recuperação de negócios e da economia local, que foi ou será impactada de alguma maneira pelo desastre. Entretanto, alguns indivíduos ou empresas que atuam em determinados segmentos ou região priorizam a oferta de algum tipo de produto ou serviço, e até mesmo a sua capacidade de atuar de forma voluntária no local.
Nesses casos, primeiramente é fundamental entender a necessidade real do produto ou serviço em cada momento do desastre. Muitas vezes a dificuldade demonstrada por uma família ou um grupo, pode não ser a prioridade da população afetada e não chegar imediatamente a quem mais precisa devido às dificuldades logísticas.
Lembrando que a melhor ajuda é aquela realmente possível para o doador naquele momento, desde que atenda uma necessidade de uma comunidade, uma família ou até mesmo um indivíduo.
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