Número de inquéritos sobre apologia ao nazismo cresce 59% no Brasil

Compartilhar

Em 2020, a Polícia Federal abriu 110 inquéritos para investigar casos de apologia ao nazismo no Brasil. Isso representa um aumento de 59% em relação ao ano anterior, quando houve 69 inquéritos do tipo

Crianças prisioneiras do regime nazista.

O nazismo é um lado obscuro da história que a própria Alemanha, país de origem dessa ideologia, proíbe e quer esquecer. Infelizmente, muitas pessoas no mundo, inclusive no Brasil, insistem em apoiar o terror.

De acordo com informações do Globo, houve um aumento 59% no número de inquéritos abertos pela Polícia Federal em casos de apologia ao nazismo em 2020, em relação a 2019.

Em 2018, foram contabilizados 20 registros, que aumentaram para 69 no ano seguinte. No ano ado, porém, esse número chegou a 110. Segundo o portal, os dados foram obtidos a partir da Lei de o à Informação (LAI).

Nos cinco primeiros meses de 2021, já foram registradas 36 ocorrências. Esses dados, porém, não incluem os estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

O Sudeste é a região com o maior aumento no país, em especial São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto na terceira posição se encontra o estado do Rio Grande do Sul. A PF, porém, não informou detalhes sobre os casos.

No Brasil, é considerado crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.

Segundo estimativas recentes baseadas em números obtidos desde a queda da União Soviética em 1991, um total de cerca de onze milhões de civis e prisioneiros de guerra foram intencionalmente mortos pelo regime nazista.

Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o período.

Fonte: O Globo


Compartilhar