Fome aumenta e presidente diz que povo tem que comprar fuzil e não feijão

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Com 19 milhões de pessoas ando fome no Brasil, presidente acredita que prioridade deve ser facilitar a compra de fuzis em vez da compra de feijão

Imagem ilustrativa/ Foto: Adobe Stock

O Brasil vive um dos piores momentos da sua história. Com o desemprego batendo recordes e os preços dos alimentos subindo, 19 milhões de pessoas am fome no país.

Enquanto os brasileiros colocam na mesa ossos e fragmentos de arroz, usados para fabricar ração animal, o presidente Jair Bolsonaro quer que os brasileiros comprem fuzil em vez de feijão.

A afirmação foi dada a apoiadores na manhã desta sexta-feira (27/08), ao ser questionado se ele iria “parar de brigar dentro das quatro linhas” da Constituição e “partir para o ringue”.

“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, declarou.

O chefe do Executivo também afirmou que o “câncer” chegou à Corte Eleitoral e que é preciso colocar um “ponto final”. Ao falar em “câncer”, Bolsonaro fez referência a uma decisão do corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, de desmonetizar páginas que divulgam informações falsas sobre as eleições.

O YouTube informou na última quinta-feira (26/08) que suspendeu pagamentos a produtores de conteúdo de 14 canais, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre disseminação de notícias falsas.

Fonte: O Globo