Brasil fica em 99º lugar em ranking de proteção à infância
Mesmo sendo maior economia da América Latina, Brasil ficou atrás de países como Cuba, Chile e Argentina
Por: Isabela Alves
A vida de crianças e adolescentes melhorou nos últimos 20 anos, no Brasil e no mundo. No entanto, ainda há muitas lacunas para que a maioria das crianças possa desenvolver todo o seu potencial.
O relatório Changing Lives in Our Lifetime, divulgado pela organização da sociedade civil Save the Children, traz dados sobre os avanços relacionados à proteção à infância em 176 países, de 2000 a 2019.
A organização classificou o Brasil como um local onde “algumas crianças estão perdendo a sua infância”. De acordo com a pontuação dos países em uma série de critérios, eles foram classificados como países onde “quase todas as crianças estão perdendo sua infância”, “a maioria das crianças”, “muitas”, “algumas” e “poucas”.
No ranking de 176 nações, o Brasil está em 99º lugar no quesito de proteção à infância. Em 2018, o país ocupava o 93º lugar.
Mesmo sendo a maior economia da América Latina, o Brasil ficou atrás de países como Cuba, Chile, Argentina, Costa Rica, Uruguai, Peru, México e Equador.
A América Latina é a região com os mais altos índices de violência contra crianças e adolescentes: a cada dia, 70 crianças ou adolescentes são assassinados na região. A Save The Children afirma que esta situação está relacionada à desigualdade social.
Os países que mais protegem as crianças são Singapura, Suécia, Finlândia, Noruega e Eslovênia. O relatório ainda ressalta que as nações africanas são as que enfrentam as situações mais precárias no mundo. O continente africano foi o único onde as taxas de raquitismo cresceram, por exemplo. Entre 2000 e 2018, o número de crianças africanas com a doença foi de 50 milhões para 59 milhões.
31/07/2019 @ 18:00
[…] o relatório ‘Changing Lives in Our Lifetime’, divulgado pela organização da sociedade civil Save the Children, o Brasil está na […]