I: Bolsonaro desconfiou de vacinas e apostou em spray nasal para covid

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Telegramas em posse da I da covid mostram resistência de Bolsonaro em relação às vacinas da Pfizer e da Janssen, no início deste ano. No mesmo período, comitiva representando o governo foi a Israel para conhecer spray nasal sem eficácia comprovada no tratamento contra Covid-19

Foto: Agência Brasil

Telegramas secretos do Itamaraty, que estão com a I da Covid, revelam que em fevereiro deste ano o governo brasileiro ainda resistia em contrato para adquirir vacinas da Pfizer e da Janssen, que já tinham contratos com 70 países para fornecer bilhões de doses de vacinas.

Classificado como “secreto” e com prioridade “urgente”, o documento endereçado pelo Ministério das Relações Exteriores para 19 embaixadas brasileiras, solicitava que os diplomatas fizessem uma consulta informal às autoridades locais sobre os contratos assassinados com a Pfizer e Janssen.

Ao mesmo tempo em que o governo desconfiava e relutava em o contrato para adquirir as vacinas, o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi a Israel conhecer um spray nasal que não tinha ainda eficácia comprovada no tratamento contra Covid-19. A comitiva contou também com o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e um dos filhos do presidente Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Fonte: O Globo


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