Bilhete em garrafa no mar ajuda Marinha do Brasil a resgatar desaparecidos

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Um bilhete encontrado em uma garrafa pet amarrada a uma boia levou a Marinha do Brasil ao paradeiro de seis desaparecidos. Eles eram tripulantes de uma embarcação que naufragou e estavam em ilha deserta do Pará

Tripulante desaparecido sendo resgatado pela Marinha do Brasil/ Foto: Marinha do Brasil

Um bilhete encontrado em uma garrafa pet amarrada a uma boia levou a Marinha do Brasil ao paradeiro dos seis tripulantes da embarcação Bom Jesus, que há mais de 10 dias não entravam em contato com suas famílias e eram considerados desaparecidos.

Segundo informações transmitidas ao superintendente regional da Polícia Civil do Baixo Amazonas, delegado Jamil Casseb, o bilhete foi encontrado por um pescador da região do Marajó, no Pará. Foi ele quem fez contato com a Marinha e avisou sobre o pedido de socorro.

No bilhete, os tripulantes escreveram: “Socorro, socorro! Precisamos de ajuda, nosso barco pegou fogo, estamos há 13 dias na Ilha das Flechas sem comida. Avise nossa família”. Também colocaram contatos telefônicos de alguns de seus familiares, que moram em Santarém.

Os tripulantes foram encontrados pela Marinha por volta de 17h de quarta-feira (13/04). Uma operação de resgate e salvamento foi montada para resgatar os tripulantes em aeronave da Marinha devido à distância e ao difícil o à ilha das Flechas, uma ilha deserta no norte do Pará. Após serem resgatados em aeronave da Marinha, os tripulantes do barco foram levados para Belém para receber atendimento médico.

O desaparecimento dos tripulantes foi comunicado à polícia por familiares na segunda-feira (11/04). Os tripulantes haviam informado às famílias que estariam de volta cerca de 10 dias após o último contato, o que não aconteceu.

Os familiares também procuraram a Capitania Fluvial de Santarém, que levou o caso às instâncias superiores e, na terça (12/04), a Capitania dos Portos do Amapá enviou um navio para realizar buscas pela embarcação em Bom Jesus.

Um inquérito istrativo foi instaurado pela Capitania dos Portos do Amapá para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo naufrágio.

Fonte: g1