Ataque de Israel mata 7 de ONG que fornecia alimentos em Gaza

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Funcionários da World Central Kitchen, que desde o início da guerra leva comida à Gaza, haviam acabado de entregar ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, onde a população está à beira de uma crise de fome. A ONG, criada nos EUA pelo chef espanhol José Andrés, também atua na Ucrânia.

Membros da World Central Kitchen na Faixa de Gaza/ Foto: Reprodução/ @chefjoseandres

Um ataque aéreo de Israel na Faixa de Gaza matou sete funcionários da ONG World Central Kitchen (WCK), na última segunda-feira (1º). A organização, criada nos Estados Unidos pelo chef espanhol José Andrés, havia levado uma carga de alimentos por navio ao território palestino horas antes do bombardeio.

Funcionários da World Central Kitchen, que desde o início da guerra leva comida à Gaza, haviam acabado de entregar ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, onde a população está à beira de uma crise de fome. A ONG, criada nos EUA pelo chef espanhol José Andrés, também atua na Ucrânia.

Segundo a ONG, entre os mortos há três cidadãos do Reino Unido, um da Austrália, um dos Estados Unidos, um da Polônia e um palestino.

A World Central Kitchen é uma das mais atuantes em Gaza e, há duas semanas, enviou o primeiro navio com ajuda humanitária ao território, em uma parceria com a ONG Open Arms, que resgata migrantes naufragados no mar Mediterrâneo. A WCK disse que vai pausar as operações de ajuda na região.

Os dois veículos que transportavam as vítimas e que foram atingido tinham no teto o logo e o nome da ONG desenhados e circulava sozinho em uma via de uma área sem conflitos. Em comunicado, a World Central Kitchen frisou que os carros eram blindados e estavam identificados.

As Forças Armadas de Israel também emitiram uma nota nesta terça itindo a culpa e afirmando que o ataque foi um “trágico resultado” de um bombardeio israelense.

“Este não é apenas um ataque contra a World Central Kitchen, é um ataque às organizações humanitárias que se apresentam nas situações mais terríveis, em que os alimentos são usados como arma de guerra. Isso é imperdoável”, disse o CEO da ONG, Erin Gore.

 

Fonte: g1


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