Aquecimento global: últimos 3 meses foram os mais quentes da história
Há décadas, cientistas alertam sobre o aquecimento global e suas consequências, processo que indica o aumento das temperaturas registradas no planeta, resultado de ações de intervenção antrópica no meio que tem, entre suas causas, as queimadas, desmatamentos e poluições. O aumento das temperaturas pode ocasionar o descongelamento das geleiras e o aumento dos oceanos; de julho a setembro batemos o recorde e registramos os três meses mais quentes da história.

Há décadas cientistas estão alertando sobre o aquecimento global e suas consequências, trata-se de um processo que indica o aumento das temperaturas registradas no planeta. Esse aumento das médias térmicas é fruto especialmente de ações de intervenção antrópica no meio. São exemplos das causas do aquecimento global as queimadas, os desmatamentos e as poluições. O aumento das temperaturas pode ocasionar o descongelamento das geleiras e o aumento dos oceanos.
Nos últimos três meses, julho, agosto e setembro bateram recorde de temperatura, sendo os meses mais quentes da história.
Julho de 2023 foi o mês mais quente na história recente do planeta, segundo dados divulgados no dia 08/08, pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S), da União Europeia. A temperatura média do mês em todo o globo foi de 16,95 graus Celsius (°C). O recorde anterior era julho de 2019, quando a temperatura média daquele mês tinha atingido 16,63 °C.
A istração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, da sigla em inglês) do Departamento de Comércio dos Estados Unidos afirmou que o mundo teve, em 2023, também, o mês de agosto mais quente já registrado. A informação foi divulgada em um relatório publicado pela agência.
E agora, acaba de ser anunciado que o planeta Terra teve o mês de setembro mais quente já registrado na história, e 2023 está caminhando para quebrar os recordes de temperatura atingidos em 2016.
De janeiro até setembro, a temperatura média mundial ficou 1,4°C superior à média pré-industrial (dos anos 1850 a 1900). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (05/09) pelo Serviço de Mudanças Climáticas do observatório europeu Copernicus. A temperatura média de setembro ficou 0,5ºC acima do recorde anterior, que foi em 2020.
Os oceanos também bateram recordes de temperatura. A temperatura média da superfície dos oceanos em julho atingiu o recorde de 20,96ºC, segundo dados do observatório europeu Copernicus; cientistas alertam para uma ameaça imediata.
Esse pico — que, segundo a base de dados ERA5, foi atingido em 30 de julho — superou “o recorde anterior, de 20,95ºC, de março de 2016”, disse à AFP um porta-voz da Copernicus. Os oceanos absorvem 90% do excesso de calor do sistema terrestre causado pela atividade humana da era industrial.
A média de 2023, que já é de cerca de 0,05°C mais elevada em comparação a 2016, pode aumentar ainda mais nos três últimos meses do ano, levando em consideração a atividade do fenômeno meteorológico El Niño, que aquece as águas do Pacífico.
A Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolveu uma série de objetivos ambiciosos no ano de 2015 por meio de um “Pacto Global”, que envolve os seus 193 países membros. O projeto da ONU contempla 17 ODS, ou seja, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O cenário apresentado mostra que o ODS 13 -Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos, precisa ser colocado em prática com urgência.
Fontes: Revista FAPESP, g1 e CNN Brasil