6 organizações que lutam contra o racismo no Brasil
País teve mais de 6 mil denúncias por racismo em 2021; conheça organizações que buscam diminuir impactos das desigualdades raciais na sociedade brasileira
Por Julia Bonin
No Brasil houve um crescimento de 31% nas denúncias de racismo em 2021, totalizando mais de 6 mil casos ao longo do ano. Por ser um tema urgente na sociedade, diversas organizações não-governamentais e da sociedade civil desenvolvem trabalhos específicos para cada área afetada pelo racismo sistêmico no país. Conheça algumas delas:
Geledés – Instituto da Mulher Negra é uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros há 34 anos. Entendendo que esses segmentos sociais am por desvantagens e discriminações no o às oportunidades sociais devido ao racismo e o sexismo vigentes na sociedade brasileira, a instituição reúne informações sobre temas relacionados às pautas raciais e de gênero.
Como as áreas prioritárias de Geledés são as questões racial e de gênero, são tratadas as implicações desses temas com os direitos humanos, a educação, a saúde, a comunicação, o mercado de trabalho, a pesquisa acadêmica e as políticas públicas. A organização desenvolve projetos em defesa dos direitos de cidadania e monitora no Portal Geledés o debate público que ocorre sobre cada um desses temas no Brasil e no mundo.
O Odara – Instituto da Mulher Negra é uma organização negra feminista, centrada no legado africano e sediada em Salvador, na Bahia. Desde 2010 a instituição atua com o compromisso de atuar pelo fortalecimento da autonomia e garantia de direitos das mulheres negras, além do enfrentamento das violências raciais e de gênero.
A organização desenvolve e apoia programas, projetos e agendas que têm por objetivo combater e atenuar os efeitos do racismo, sexismo, LGBTfobia e formas correlatas de opressões, que provocam um conjunto de desvantagens para a população negra. O Instituto Odara mantém diálogos e parcerias com organizações de mulheres negras da Região Nordeste, do Brasil e da América Latina para estruturar uma rede transnacional de luta por liberdade e emancipação do povo preto.
O Fundo Agbara é o primeiro fundo filantrópico para mulheres negras do Brasil com a missão de promover o a direitos econômicos por meio da potencialização de iniciativas de mulheres negras para viabilizar a independência financeira e emocional. As ações envolvem capacitações técnicas, aportes financeiros e mentorias para o crescimento pessoal e profissional dessas mulheres.
Nascido em 2020, a organização sistematiza vaquinhas que antes aconteciam espontaneamente entre uma rede de amigos na cidade de Campinas, em um fatídico momento de pandemia, crise econômica e aumento expressivo do número de desempregados – índice ocupado majoritariamente por mulheres negras. Assim, ao fomentar iniciativas de mulheres negras, elas revigoram sua autoestima e ajudam-as a alcançar sua independência financeira para que possam, por exemplo, se libertar de relações abusivas e ciclos de violência.
A Mulheres de Peito e Cor é uma organização que visa dar e para mulheres pretas que lutam ou já lutaram contra o câncer de mama, apresentando oportunidades e ferramentas para que elas possuam outras possibilidades de renda. Vinda da zona Norte do Rio de Janeiro, a associação sem fins lucrativos foca na promoção da igualdade de gênero, raça e cidadania.
A organização cuida, dialoga, leva informação, oferece apoio psicológico, assistencial e jurídico, reforça a autoestima e incentiva a busca por direitos e pela autonomia financeira. O projeto atende também mulheres que padecem de fibromialgia e mulheres em situação de rua. Os encontros criam um ambiente no qual todas podem se integrar e formar uma rede de apoio sólida.
A Criola é uma organização da sociedade civil com 29 anos de trajetória na defesa e promoção dos direitos das mulheres negras por meio de sua instrumentalização para o enfrentamento do racismo, sexismo, lesbofobia e transfobia. Algumas das ações são a produção de estudos e análises sobre as condições de vida das mulheres, monitoramento de políticas voltadas para as mulheres negras e a promoção de cursos para a ação política e ampliação de conhecimentos do público.
Com atuação em cobrança, monitoramento e defesa dos direitos das mulheres negras cis e trans, especialmente o o à justiça e à equidade de gênero, raça e orientação sexual, a organização entende que a ação transformadora das mulheres negras cis e trans é essencial para o Bem Viver de toda a sociedade brasileira.
O Fundo Baobá para Equidade Racial é o primeiro e único fundo dedicado, exclusivamente, para a promoção da equidade racial para a população negra no Brasil. Criada em 2011, a organização sem fins lucrativos que tem por objetivo mobilizar pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para o apoio a projetos e ações pró-equidade racial para a população negra.
A instituição fortalece e investe em editais, organizações e lideranças negras comprometidas com o racismo, a promoção da equidade racial e justiça social. Parte das doações feitas pelo Fundo Baobá concentra-se na região Nordeste do país, uma região estratégica para a promoção da equidade racial devido à sua composição demográfica, histórico de resiliência e inovação neste campo.
30/10/2024 @ 23:21
Boa Noite! Meu nome e jucelania eu sofri uma injuria racial.
Fiz o bo na polícia civil, gostaria de indicação de um advogado , que pudesse me ajudar, hoje eu faço psicóloga devido a está situação, pois eu olhei com alguns advogado mas o valor que ele me cobrou não, tenho condições de pagar .
22/11/2024 @ 10:38
Boa tarde caros gostaria se manter um o pessoal com a vossa organização gostaria de fazer uma proposta de parceria quais sáo os os que que seguir para ter o a vossa organização ?
26/11/2024 @ 10:38
Olá, Helga. Como vai?
Agradecemos o seu contato. Para informações sobre parcerias pode entrar em contato com o superintendente do Observatório neste email: [email protected]