240 mil pessoas já morreram na Guerra da Ucrânia, incluindo crianças

Compartilhar

A Procuradoria-Geral da Ucrânia informou que, até o dia 15 de junho, pelo menos 313 crianças morreram e outras 579 ficaram feridas em conflito com a Rússia. Os números podem ser bem maiores agora.

Imagem: Adobe Stock

O general mais graduado dos Estados Unidos estima que cerca de 100 mil soldados russos e 100 mil ucranianos foram mortos ou feridos na guerra na Ucrânia.

O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, também sugeriu que cerca de 40 mil civis morreram no conflito. Incluindo crianças, que também foram feridas e mortas na guerra.

A Procuradoria-Geral da Ucrânia informou que, até o dia 15 de junho, pelo menos 313 crianças morreram e outras 579 ficaram feridas em conflito com a Rússia. Os números podem ser bem maiores agora.

Ele também disse que os sinais de que Kiev estava disposta a retomar as negociações com Moscou oferecem “uma janela” para as negociações.

Nos últimos dias, a Ucrânia sinalizou a disposição de manter algumas discussões com Moscou, depois que o presidente Volodymyr Zelensky desistiu de exigir que seu oponente, Vladimir Putin, fosse removido do poder antes que as negociações pudessem ser retomadas.

Em fala em Nova York, o general Milley acrescentou que, para que qualquer conversa seja bem-sucedida, tanto a Rússia quanto a Ucrânia teriam que chegar a um “reconhecimento mútuo” de que uma vitória em tempo de guerra “talvez não seja alcançável por meios militares e, portanto, você precisa recorrer a outros meios”.

O general de alto escalão — que atua como conselheiro militar mais graduado do presidente dos EUA, Joe Biden — disse que a escala de vítimas pode convencer Moscou e Kiev da necessidade de negociar nos próximos meses de inverno, quando os combates podem diminuir devido às condições de congelamento.

“Você está olhando para mais de 100 mil soldados russos mortos e feridos”, disse o general Milley. “A mesma coisa provavelmente no lado ucraniano.” Tanto a Ucrânia quanto a Rússia guardam em segredo seus números de vítimas.

 

Fonte: BBC News Brasil


Compartilhar