1,2 mil crianças e adolescentes morreram de covid em 2021, no Brasil

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Apesar de crianças e adolescentes também serem hospitalizados e morrerem em decorrência da covid-19, Ministério da Saúde recomendou suspender a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades 

Imagem ilustrativa/ Foto: Adobe Stock

Segundo o último Boletim Epidemiológico Especial – Covid-19, divulgado pelo Ministério da Saúde, até 4 de setembro, 1.213 crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos, morreram de covid-19 no Brasil.

Desse total, 353 eram bebês de até 1 ano de idade, 178 vítimas tinham de 1 a 5 anos e 682 tinham de 6 a 19 anos.

Segundo o Boletim, só agora em 2021, 16.624 crianças e adolescentes foram internados em estado grave por conta da covid-19. Dessas internações, 4.364 foram de bebês de até 1 ano, 4.376 na faixa etária de 1 a 5 anos, e 7.884 na faixa de 6 a 19 anos.

Mesmo assim, o Ministério da Saúde recomendou suspender a vacinação contra covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país.

A recomendação surgiu em uma nota técnica divulgada na quarta-feira (15/09). a a ser recomendada a vacinação nesta faixa etária somente em adolescentes que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.

Nesta quinta-feira (16/09), os estados de São Paulo e Rio de Janeiro informaram que não vão aderir à recomendação. Além disso, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) pedem posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a recomendação. Isso porque a Anvisa autorizou o uso da vacina Cominarty (Pfizer/Biontech) nesta faixa etária, mesmo em pessoas sem comorbidades.

Em muitos estados, a primeira dose da vacina contra covid-19 já foi aplicada nos adolescentes. Mesmo assim, a nota do Ministério da Saúde não explica se esses adolescentes vão ficar apenas com a primeira dose, parcialmente imunizados e correndo risco de pegar a doença que já matou quase 600 mil brasileiros.

Fontes: Ministério da Saúde e CNN Brasil


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