Instituto ajuda famílias e alfabetiza crianças na Cracolândia em SP

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Localizado na região da Cracolândia, na capital paulista, o Instituto Sonhe precisou adaptar suas atividades para continuar atendendo a população mais vulnerável na pandemia. Entre serviços estão entregas de marmita, alfabetização de crianças e apoio psicológico 

Instituto ajuda famílias e alfabetiza crianças na Cracolândia em SP
Foto: Reprodução/Facebook

Por: Mariana Lima

O Instituto Sonhe, que atende crianças, famílias e leva, além de comida, esperança às pessoas que vivem na região da Cracolândia, em São Paulo, teve de fechar as portas com a chegada da pandemia de covid-19.

Desta forma, as crianças ficaram desassistidas sem as aulas de artes marciais, dança e de alfabetização que o grupo oferecia, além das refeições que serviam. E os pais delas, que também recebem ajuda do instituto, pediram socorro.

O pedido de socorro foi atendido e o projeto abriu as portas novamente, de maneira adaptada e hoje atende às necessidades mais urgentes dessa população.

A reabertura se deu graças à parceria com a empresa Renata de Paula, possibilitando que o projeto entregasse 1 mil marmitas por dia durante uma semana. Chegando o fim de semana, eram 5 mil marmitas entregues para quem vive em situação de rua.

Para poder reabrir as portas para as atividades, todo o espaço foi adaptado. Além de não estarem estudando, muitas crianças eram analfabetas e precisavam de apoio.

O Instituto Sonhe mudou a estrutura de ensino e ou a priorizar a alfabetização e o apoio escolar antes das atividades esportivas.

As salas istrativas do instituto ganharam uma nova função, e agora fazem o atendimento psicológico de crianças e familiares.

O estacionamento na sede do projeto foi transformado em um grande armazém de alimentos e cestas básicas. A van que era usada para transporte de crianças virou uma ‘coletadora’ das mais diversas doações.

Apesar das atividades do Instituto, que tem mais de 900 crianças cadastradas, terem voltado e seguirem com o apoio de empresas e outras instituições, a principal barreira ainda é a financeira.

O Instituto perdeu parceiros importantes, e vem tentando levantar recursos de outras formas, como a venda de bolos e camisetas.

Fonte: ECOA | UOL