Instituto ajuda famílias e alfabetiza crianças na Cracolândia em SP
Localizado na região da Cracolândia, na capital paulista, o Instituto Sonhe precisou adaptar suas atividades para continuar atendendo a população mais vulnerável na pandemia. Entre serviços estão entregas de marmita, alfabetização de crianças e apoio psicológico

Por: Mariana Lima
O Instituto Sonhe, que atende crianças, famílias e leva, além de comida, esperança às pessoas que vivem na região da Cracolândia, em São Paulo, teve de fechar as portas com a chegada da pandemia de covid-19.
Desta forma, as crianças ficaram desassistidas sem as aulas de artes marciais, dança e de alfabetização que o grupo oferecia, além das refeições que serviam. E os pais delas, que também recebem ajuda do instituto, pediram socorro.
O pedido de socorro foi atendido e o projeto abriu as portas novamente, de maneira adaptada e hoje atende às necessidades mais urgentes dessa população.
A reabertura se deu graças à parceria com a empresa Renata de Paula, possibilitando que o projeto entregasse 1 mil marmitas por dia durante uma semana. Chegando o fim de semana, eram 5 mil marmitas entregues para quem vive em situação de rua.
Para poder reabrir as portas para as atividades, todo o espaço foi adaptado. Além de não estarem estudando, muitas crianças eram analfabetas e precisavam de apoio.
O Instituto Sonhe mudou a estrutura de ensino e ou a priorizar a alfabetização e o apoio escolar antes das atividades esportivas.
As salas istrativas do instituto ganharam uma nova função, e agora fazem o atendimento psicológico de crianças e familiares.
O estacionamento na sede do projeto foi transformado em um grande armazém de alimentos e cestas básicas. A van que era usada para transporte de crianças virou uma ‘coletadora’ das mais diversas doações.
Apesar das atividades do Instituto, que tem mais de 900 crianças cadastradas, terem voltado e seguirem com o apoio de empresas e outras instituições, a principal barreira ainda é a financeira.
O Instituto perdeu parceiros importantes, e vem tentando levantar recursos de outras formas, como a venda de bolos e camisetas.
Fonte: ECOA | UOL