Fundação Grupo Volkswagen participa do Fórum de Economia de Impacto 2025
EventosA Fundação Grupo Volkswagen participou do Fórum de Economia de Impacto 2025, evento que integra a nova estrutura do Impacta Mais, um dos principais encontros do ecossistema de investimentos e negócios de impacto no Brasil.

A Fundação Grupo Volkswagen participou do Fórum de Economia de Impacto 2025, evento que integra a nova estrutura do Impacta Mais, um dos principais encontros do ecossistema de investimentos e negócios de impacto no Brasil. Em sua 5ª edição, o evento opera em duas frentes: Fórum de Economia de Impacto e Feira de Negócios de Impacto, reunindo lideranças de empresas, governos, organizações sociais, universidades e investidores. O encontro, realizado pelo Impact Hub São Paulo em coidealização com o Instituto Cidadania Empresarial (ICE), teve como objetivo ampliar o alcance das discussões sobre soluções socioambientais por meio de novos modelos de negócios.
Vitor Hugo Neia, diretor-geral da Fundação Grupo Volkswagen, foi um dos destaques do evento, no “Investimento em Empreendedorismo Periférico para o Desenvolvimento de Comunidades e Suas Culturas”. O debate abordou como o investimento no empreendedorismo periférico é fundamental para o crescimento econômico local e a promoção da inclusão social em comunidades em situação de vulnerabilidade.
Daise Rosas da Natividade, presidenta da Criar e REAFRO, que também participou do , abordou as dificuldades que mulheres e jovens negros enfrentam com a falta de oportunidades e apoio. Vitor Hugo destacou os projetos da Fundação Grupo Volkswagen de inclusão produtiva tem como foco principal mulheres negras mães solos e jovens negros de 15 a 29 anos.
“A gente decidiu abraçar a mobilidade social como causa, que é justamente promover a prosperidade sócio econômica, e para isso a gente fez um diagnóstico nas comunidades prioritárias para a Fundação. A gente foi nas comunidades para ouvir os atores daquele território, as próprias lideranças comunitárias e a população de forma em geral. Isso apontou que entre os mais vulneráveis, principalmente a população negra e as mulheres negras são aquelas que estão mais vulnerabilizadas. E a Fundação decidiu fazer desse público alvo, um dos seus públicos prioritários. Hoje nossos projetos de inclusão produtiva olham para mulheres prestas e para jovens pretos de 15 a 29 anos”, disse o diretor.
O diretor-geral da Fundação acrescenta que a mobilidade social é um dos principais caminhos para reduzir desigualdades no Brasil e que sua efetivação depende de um esforço que contemple todas as etapas do processo. “Para construir um futuro mais sustentável e equitativo, é fundamental que o investimento priorize grupos minorizados, como mulheres e jovens negros, e vá além da formação técnica, proporcionando um ciclo positivo de desenvolvimento e redes de conexão e acompanhamento que ampliam as perspectivas dessas pessoas para o futuro. É o que chamamos de ‘jornada completa’, ou seja, um olhar sistêmico e integral para as pessoas beneficiadas, que inclui não apenas qualificação profissional ou formação empreendedora, mas também apoio psicossocial, construção de projeto de vida, bolsa-auxílio, formação cidadã, o a mercados e a vagas de emprego e uma ênfase nas competências socioemocionais”, completa.
Além do , a Fundação Grupo Volkswagen participou do Fireside Chat com a Artemisia, no qual Maria Ruanes, Analista de Responsabilidade Social da instituição, apresentou a Tese de Impacto pela Mobilidade Social. O estudo, desenvolvido em parceria entre as duas instituições, mapeia desafios e oportunidades para que negócios de impacto ampliem a inclusão produtiva e contribuam para a prosperidade socioeconômica do país.
“Enfrentar as desigualdades no Brasil exige um compromisso real com a mobilidade social. Para transformar essa realidade, é essencial ampliar oportunidades por meio da inclusão produtiva, da educação e da geração de renda, especialmente em territórios vulneráveis. A Fundação Grupo Volkswagen acredita que os negócios de impacto desempenham um papel fundamental na construção de um futuro mais justo e igualitário”, finaliza Maria.
Coluna no Observatório do 3º Setor – Prosperidade Socioeconômica: Mobilidade Social em Ação
Vitor Hugo Neia além de ser diretor-geral da Fundação Grupo Volkswagen, também é colunista do Observatório do 3º Setor com a coluna: Prosperidade Socioeconômica: Mobilidade Social em Ação. A coluna já possui dois artigos “Lições de Baku: o papel do terceiro setor nos debates sobre as mudanças climáticas” e “Comunidades do entorno: um conceito a ser revisitado”. O diretor falou sobre a experiência de ser colunista do Observatório. “ Foi um desafio, agradeço o Observatório do 3º Setor pelo convite, porque é um espaço que a gente ocupa não só como filantropia. O que eu tenho tentado trazer é os aprendizados que a gente tem no campo. Eu vejo minha coluna como um lugar mais de troca de provocações e de levar um pouco dessa experiência e a realidade de uma Fundação que escolheu estar em territórios vulneráveis para traduzir para o setor de uma forma como todo. Convido a todos a ar os artigos”, finaliza. Para ler os artigos clique aqui!