Fundação BB premiará as melhores tecnologias sociais para o Meio Urbano

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Premio

Em sua oitava edição, o Prêmio Fundação Banco do Brasil 2015 irá premiar as melhores tecnologias sociais para o Meio Urbano. É a estreia desta categoria na premiação e estão concorrendo duas iniciativas cariocas e uma paulistana. Ao todo, são 18 finalistas em seis grupos temáticos e R$ 600 mil a serem divididos. Os vencedores serão conhecidos em cerimônia prevista para o dia 29 de outubro.

A tecnologia social “Censo Maré – cartografia, demografia e atividades econômicas” é uma das três finalistas da categoria Meio Urbano. A iniciativa é realizada desde 2011 no maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, o Complexo da Maré, onde moram 140 mil pessoas. O projeto realiza o levantamento de dados sobre a população, a geografia e a economia local. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre essa comunidade, fortalecer a identidade e a inclusão social dos moradores e subsidiar propostas para o poder público, empresas e sociedade civil.

Outra finalista da categoria é a tecnologia “Coletivo Reciclagem”, que atua na profissionalização de catadores de materiais recicláveis para inclusão na cadeia produtiva de resíduos sólidos. A ideia é gerar mais eficiência, trabalho em rede, renda justa e ambiente digno aos profissionais envolvidos.

A terceira e última concorrente da categoria Meio Urbano é a tecnologia “A Escola é Cidade & A Cidade é Escola”. A proposta integra educação, cultura e arte para tornar o ambiente de aprendizado mais atrativo aos alunos, dentro e fora da escola. No total, 251 professores de arte e outras disciplinas foram capacitados e 36.800 alunos envolvidos em ações de intervenções artísticas e urbanas.

As outras cinco categorias do Prêmio são: Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária; Juventude; Mulheres; Gestores Públicos; Universidades e Instituições de Ensino e Pesquisa. Das 18 finalistas, a iniciativa vencedora de cada categoria vai receber R$ 50 mil e as outras duas, R$ 25 mil.

Na fase final, as tecnologias sociais são analisadas conforme os seguintes critérios: nível de envolvimento da comunidade; transformação social proporcionada; potencial de reaplicação e inovação social. As tecnologias que obtiverem a maior pontuação em cada nível serão declaradas vencedoras. A pontuação atribuída pelos membros da Comissão Julgadora será conferida por auditores independentes.


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