Estudante desenvolve alternativa orgânica para agrotóxicos

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Estudante paranaense do terceiro ano do Ensino Médio criou uma alternativa 100% orgânica para substituir agrotóxicos, com o objetivo de contribuir para plantações mais sustentáveis

A alternativa para agrotóxicos desenvolvida por Kétlyn é composta por alho, urina de vaca, folhas de alamanda, de uva-do-japão e enxofre
Foto: Adobe Stock

Por Laura Patta

A estudante paranaense Kétlyn Victoria Turetta desenvolveu uma alternativa para agrotóxico com o objetivo de proteger a natureza. O produto é feito com elementos orgânicos e não gera impactos negativos para meio ambiente como os agrotóxicos comuns.

A aluna do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre se sentiu inspirada ao ver sua mãe lidando com pragas em sua horta.

Kétlyn teve como orientadora a agente educacional e laboratorista Dionéia Schauren para iniciar a pesquisa e desenvolver um substituto. Elas testaram versões diferentes em cultivos de quiabo e milho, até que chegaram em uma fórmula que se mostrou eficaz para todos os objetivos estudados. A versão mistura alho, urina de vaca, folhas de alamanda, de uva-do-japão e enxofre.

De acordo com Dionéia, o objetivo é desenvolver um produto que funcione contra a antracnose, e que também seja um repelente de pulgões e outros insetos que prejudicam a oleicultura, sem afetar a qualidade do alimento. Ela também considera importante que o produto não espante insetos polinizadores.

Segundo Kétlyn, o projeto ainda pretende usar as fórmulas no desenvolvimento de sementes para controle in vitro do patógeno causador da antracnose, e em testes para analisar a influência no pH do solo.

Além dos benefícios ao meio ambiente e à qualidade dos alimentos, o projeto também transformou a vida da jovem, que ganhou a chance de participar da feira FIciencias 2021 com o produto que criou, e decidiu cursar ciências biológicas na faculdade.

Fonte: Hypeness