Doação de órgãos no Brasil cresce, mas ainda sofre com as fake news
Cultura de DoaçãoEm 2023, o número de doações de órgãos aumentou em comparação aos anos anteriores, com campanhas de conscientização ganhando força. O Brasil teve uma taxa de doação por milhão de habitantes superior à média global, porém, o país ainda sofre com a desinformação e as fake news.
Em 2023, o número de doações de órgãos aumentou em comparação aos anos anteriores, com campanhas de conscientização ganhando força. O Brasil teve uma taxa de doação por milhão de habitantes superior à média global, porém, o país ainda sofre com a desinformação e as fake news.
Muitas pessoas acreditam que os médicos não farão o possível para salvar a vida de um paciente se souberem que ele é doador de órgãos. Na verdade, a prioridade é sempre salvar a vida do paciente. Outra mentira propagada pelas redes sociais é que a doação de órgãos afetará a aparência do corpo ou dificultará o velório, porém, os procedimentos são realizados com respeito e não afetam a forma como a pessoa é vista.
Outros mitos são difundidos, como a falsa informação de que apenas pessoas jovens e saudáveis podem ser doadoras. Na realidade, pessoas de várias idades e condições de saúde podem ser doadoras, dependendo da avaliação médica.
Essas informações erradas podem levar a um aumento na recusa das famílias em autorizar doações. É fundamental que campanhas como Setembro Verde ajudem a esclarecer esses mitos e promovam um diálogo aberto sobre a doação de órgãos.
Setembro Verde
A campanha Setembro Verde é uma iniciativa de conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos, promovida anualmente no Brasil. Durante o mês, diversas ações são realizadas para informar a população sobre a importância da doação, desmistificar preconceitos e incentivar as pessoas a conversarem sobre o tema com suas famílias.
Durante o Setembro Verde, várias instituições, ONGs e órgãos de saúde realizam eventos, palestras e ações nas redes sociais para disseminar essas informações.
Instituto GABRIEL
O Instituto GABRIEL é uma organização que atua na conscientização da população sobre a doação de órgãos, sangue e medula óssea. A entidade foi criada a partir da tentativa de doação de órgãos de Gabrielle de Azevedo Carvalho.
O nome GABRIEL surgiu em homenagem a Gabrielle de Azevedo Carvalho, uma criança que nasceu com anencefalia em 1998. Seus pais, Maria Inês e Valdir, tomaram a corajosa decisão de doar seus órgãos após seu falecimento, com o objetivo de ajudar outras crianças que aguardam um transplante.
O Instituto GABRIEL não recebe verbas públicas, por isso, conta com a ajuda de pessoas e empresas para espalhar a sua mensagem. Para conhecer melhor seu trabalho e saber como ajudar, clique aqui!