Coletivo ajuda 15 mil famílias em comunidade do Rio na pandemia

Voluntariado
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Ação promovida pelo coletivo Frente CDD atua na Cidade de Deus desde o início da pandemia

Foto: Divulgação

Por: Mariana Lima

Com quase 38 mil moradores, a comunidade Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, foi uma das primeiras a registrar casos de Covid-19. Observando o vírus se espalhar pela comunidade, o coletivo Frente CDD começou a se articular.

Muitos dos moradores da comunidade trabalham informalmente e acabaram ficando sem renda ainda no início da pandemia. A maior parte já vivia em situação de extrema pobreza. Assim, a Frente CDD teve de lidar com situações delicadas ao preencher um vazio deixado pelo Estado.

Inicialmente, com um grande número de voluntários, o coletivo fazia vídeos e os compartilhava em suas redes sociais, pedindo desde produtos de higiene até alimentos.

No momento, a arrecadação de produtos está mais difícil. As doações são realizadas após os voluntários fazerem um mapeamento em toda a região e identificarem as famílias que mais precisam de ajuda.

O coletivo estima que mais de 15 mil famílias foram impactadas em 8 meses com ações de distribuição de cestas básicas, kits de limpeza e higiene, fraldas, água, álcool, máscaras, brinquedos, chinelos, kits de doces para crianças e testes rápidos de Covid-19.

Além disso, o coletivo vem realizado um trabalho de conscientização sobre a pandemia para tentar reduzir o impacto e a disseminação do vírus pela Cidade de Deus.

No início do segundo semestre de 2020, o coletivo estendeu sua atuação para além da Cidade de Deus e fez uma ação na Aldeia Indígena Pataxó Hã Hã Hãe, em Paraty.

A tribo, na época, tinha perdido toda sua fonte de renda, que vinha dos artesanatos vendidos para turistas, e a Frente CDD ajudou a aldeia com cestas básicas.

Hoje, a Frente CDD perdeu diversos parceiros e as doações estão prejudicadas. O grupo luta para conseguir arrecadar cestas básicas.

Fonte: ECOA | UOL


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