I da pandemia: cloroquina aumenta em 77% risco de morte por covid

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Segundo a médica infectologista Luana Araújo, o tratamento com cloroquina aumenta em 77% o risco de um paciente com covid-19 morrer

Imagens: Adobe Stock/ Redes Sociais

A médica infectologista Luana Araújo afirmou ao senador governista Eduardo Girão (Pros-CE), na I da pandemia, que o tratamento com cloroquina aumenta em 77% o risco de um paciente com covid-19 morrer.

“Eu considero natural que lá no começo da pandemia a gente tenha insistido em algo que não tem realmente valor”, disse, completando que o remédio já foi descartado por “estudos científicos sólidos” de instituições renomadas do mundo inteiro.

Questionada se era contra a autonomia dada aos médicos pelo Ministério da Saúde, permitindo que eles receitem medicamentos para o tratamento precoce da doença causada pelo novo coronavírus, Luana afirmou que os profissionais de saúde podem sugerir os remédios, mas também precisam assumir a responsabilidade por eventuais problemas.

Ela defende que médicos que utilizam remédios sem comprovação científica contra a covid, como a cloroquina, não podem utilizar a lógica de “se eu prescrevo e a pessoa se salva, eu digo que sou o máximo, mas se ele morre, foi Deus que quis”.

Luana Araújo foi chamada pelo atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para ocupar uma secretaria de coordenação do combate à pandemia, mas ficou apenas dez dias no cargo. A I investiga o motivo pelo qual a única infectologista na equipe do Ministério da Saúde não foi nomeada. Há indícios de que o posicionamento da médica infectologista contra remédios sem eficácia, como a cloroquina, no tratamento da covid-19 seja o motivo. Atualmente, o Brasil não conta com nenhum médico infectologista na equipe médica do Ministério da Saúde.

Fonte: R7


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