Bloco do Disque 100: ação busca combater violações durante o carnaval
A campanha de carnaval destaca o uso do serviço coordenado pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, que estará disponível 24h por dia, inclusive no feriado

Por Ana Clara Godoi
Está no ar a campanha “Bloco do Disque 100”, uma iniciativa que busca combater todas as formas de violação de direitos humanos no período de carnaval, com foco na defesa de crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e da comunidade LGBTQIA+. A campanha é fruto de uma parceria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) do Ministério do Turismo.
As centrais de atendimento do Disque 100 estarão de prontidão para dar o encaminhamento necessário a todas as denúncias durante a festa mais popular do país. Além disso, peças virtuais que reforçam a importância do respeito e cuidado com o próximo estão sendo divulgadas nas redes sociais do MDHC. A iniciativa contribui diretamente para o alcance do ODS 10, meta da Agenda 2030 da ONU que promove a redução das desigualdades.
Para o ministro do MDHC, Silvio Almeida, garantir o cuidado da população é uma das missões da campanha. “Desde o início do ano, refletimos em parceria com a Embratur sobre como a alegria do carnaval é um direito humano fundamental, mas a gente não pode pensar a alegria sem o cuidado. Todo ato de alegria é um ato de cuidado”, pontua o ministro Silvio Almeida.
Em caso de violação de direitos humanos, disque 100. É possível denunciar casos de violência física, psicológica e sexual, tanto no contexto de abuso sexual como exploração e turismo sexual ou prostituição. Durante a denúncia, é necessário informar o tipo de violência, quem é o suspeito de praticar a violência, endereço para localizar a vítima ou suspeito, a frequência, horário e local em que a violência ocorreu, a atual situação da vítima, como a violência foi praticada e se algum órgão foi acionado.
O serviço é gratuito, sigiloso e opera 24h por dia. Além de ligação gratuita, os serviços estão disponíveis por meio do site da Ouvidoria, aplicativo Direitos Humanos, Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp (61 – 99656-5008). O canal também possui atendimento em Libras.