Brasil é país com maior risco de violência contra crianças e adolescentes
Levantamento reuniu principais dados sobre a situação das crianças e dos adolescentes no país
Por: Isabela Alves
O Brasil é o país com maior risco de violência contra crianças e adolescentes no mundo. A afirmação é do relatório Child Rights Now – Análises da Situação dos Direitos da Criança, realizado pelo Grupo ing Forces.
A ideia do levantamento é reunir os dados atuais sobre a situação das crianças e dos adolescentes no país para saber quais são os desafios para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A pesquisa focou em temas prioritários para a realização dos direitos das crianças e dos adolescentes: o à educação de qualidade; convivência familiar e comunitária; desigualdades, abusos e violências de gênero; e extermínio de adolescentes e jovens negros.
Em relação ao o à educação de qualidade, os dados são alarmantes: 2,5 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola.
Já no quesito de abusos e violências de gênero, o relatório aponta que mais de 100 mil meninas sofrem violência sexual todos os anos no país.
Ao falar sobre desigualdade social, o levantamento aponta que 61% das crianças e dos adolescentes brasileiros vivem em situação de pobreza ou privação de pelo menos um direito (educação, informação, proteção contra o
trabalho infantil, moradia, água ou saneamento).
Ainda de acordo com o levantamento, 77% dos adolescentes que cumprem medidas de privação de liberdade no país são negros. E somente nos últimos seis anos o número de adolescentes presos aumentou em 58,6%.
O Grupo ing Forces é formado por cinco organizações sem fins lucrativos internacionais com atuação no Brasil: Aldeias Infantis SOS Brasil, ChildFund Brasil – Fundo para Crianças, Federação Internacional Terre des Hommes, Plan International e Visão Mundial.
Para baixar a pesquisa completa, clique aqui.
25/07/2019 @ 17:16
[…] se trata de proteção a direitos básicos, o Brasil deixa muito a desejar, já que é o país com maior risco de violência contra crianças e adolescentes, segundo o relatório ‘Child Rights […]