Startup cria aplicativo para ensinar educação financeira nas salas de aula
Empresas do BemO aplicativo da Investeendo cria uma microeconomia nas salas de aula, proporcionando aos alunos uma abordagem intuitiva sobre educação financeira

A startup Investeendo une educação financeira e gamificação para transformar a relação de jovens periféricos com o dinheiro. Focado em ensinar crianças e adolescentes sobre finanças, a empresa elaborou aplicativo que cria uma microeconomia nas salas de aula. O aplicativo está em fase de testes, mas já se apresenta como um grande aliado de professores e equipe pedagógica na difícil tarefa de ensinar, diz a startup em nota à imprensa.
Por meio dessas e outras iniciativas, a Investeendo procura atrair o interesse do público jovem para o tema de educação financeira. Segundo a startup, abordar esse tema desde cedo é uma estratégia para evitar que, no futuro, a população esteja tão endividada quanto atualmente.
Dados divulgados pelo Serasa, referentes a outubro de 2024, apontam para cerca de 73 milhões de endividados no Brasil. Os jovens de 18 a 25 anos representam 11% da população inadimplente. No entanto, conforme a pesquisa, a faixa etária dos 41 aos 60 anos é a que mais deve no país.
O aplicativo de microeconomia da Investeendo permite os estudantes receberem, investirem e gerirem moedas digitais, proporcionando um aprendizado intuitivo sobre finanças. Para conquistar as moedas, os alunos devem completar missões dadas pelos professores, realizar investimentos em renda fixa e variável e até receber transferências de outros colegas de classe e dos professores.
As missões são personalizáveis, podendo ser configuradas pelos gestores escolares. Eles ficam aptos a criarem tarefas como a entrega de uma atividade em um prazo específico ou a redução do lixo jogado no chão da sala de aula ao longo do mês. Ao associarem o recebimento de moeda como resultado de um trabalho realizado, os estudantes aprendem a relação entre dinheiro e trabalho.
“Quando pensamos em desenvolver uma versão digital da nossa solução, tínhamos em mente desde o início que não queríamos concorrer com o tempo que o professor tem em sala. Isso quer dizer que não era nossa intenção fazer com que os estudantes ficassem presos a um aplicativo a aula inteira. Foi então que decidimos criar um aplicativo gamificado que funciona em um totem fora da sala de aula, e que cria uma microeconomia simulada na escola inteira. Dessa forma, o jogo de verdade acontece na vida do aluno, e o aprendizado é ainda mais significativo.”, explica Sam Adam Hoffmann, CEO da Investeendo.
Atualmente, o aplicativo está disponível para as escolas e empresas que utilizam a metodologia da Investeendo. Eles também são instalados nas escolas e possuem diversos modelos, adequando-se à realidade de cada local de estudo. Para ar sua conta, os alunos recebem um cartão físico com um QR Code único e exclusivo.
Para controlar a turma, as moedas e até as trocas e inventário dos alunos, os professores e gestores possuem uma plataforma própria que permite o em tempo real dos relatórios. Desta maneira, é possível criar estratégias personalizadas e assertivas para atender às necessidades dos alunos.
Sobre a Investeendo
A Investeendo é uma startup fundada por Sam Adam Hoffmann, Vanessa Cristiane Motta e Mariana Motta de Matos, que une educação financeira e gamificação para transformar a relação de jovens periféricos com o dinheiro. Nascida de um encontro inusitado entre um professor da rede pública do Paraná e duas bancárias, a iniciativa impactou mais de 6 mil jovens em três estados brasileiros por meio de uma metodologia inclusiva baseada em jogos analógicos e aplicativos em totens digitais, implementada em mais de 40 instituições de ensino. Reconhecida por sua inovação, a Investeendo participou do programa Shark Tank Brasil, conquistando visibilidade nacional, e foi a grande vencedora do 12º Prêmio Legado de Empreendedorismo Social.