O assédio eleitoral, definido no guia como a pressão de empregadores para que trabalhadores votem em determinados candidatos, muitas vezes acompanhada de ameaças ou promessas de benefícios, compromete a liberdade política dos colaboradores e fere a integridade democrática. Entre os estados com maior número de denúncias estão Bahia e São Paulo, cada um com 92 casos.
Além de apresentar orientações sobre a legislação vigente, o guia oferece exemplos de condutas ilícitas e recomenda práticas para criar ambientes de trabalho respeitosos e democráticos. Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos, reforçou a importância do material:
“O papel das empresas nesse momento é fundamental no sentido de apoiar causas que fomentam uma sociedade mais justa, ética e sustentável.”
O documento também aborda a influência das redes sociais e os desafios que as empresas enfrentam com manifestações políticas nesses espaços. A recomendação é a criação de um Código de Conduta claro, que defina os valores e limites de manifestações dentro e fora do ambiente corporativo.
O guia “Assédio Eleitoral” está disponível para consulta aqui. A publicação se alinha aos ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), ODS 10 (Redução das Desigualdades), ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes).
Sobre o Instituto Ethos
O Instituto Ethos é uma organização pioneira na promoção de práticas empresariais éticas e sustentáveis no Brasil, com mais de 460 empresas associadas. Desde 1998, atua para fomentar uma atuação corporativa responsável, promovendo debates sobre ASG (Ambiental, Social e Governança) e coordenando importantes iniciativas, como a Conferência Brasileira de Mudança do Clima.