Instituto Olga Kos e Sesi-SP promovem “Letramento sobre inclusão da pessoa com deficiência”

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Diante desse cenário e para promover a inclusão através do esporte, o Instituto Olga Kos de Inclusão e o Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) firmaram uma parceria pela qualificação dos atendimentos oferecidos pela indústria à comunidade.

Através de “Letramento sobre inclusão da pessoa com deficiência”, treinamento ministrado pela equipe de pesquisa do Instituto Olga Kos de Inclusão, os colaboradores e instrutores nas áreas de esportes e artes do Sesi-SP, estão tendo a oportunidade de ampliar conhecimento sobre a inclusão social da pessoa com deficiência para acolher atletas com deficiência que participam do programa Sesi Esporte. Ao todo, são três aulas e interações presenciais, no Centro de Atividades (CAT) AE Carvalho, e online através de uma plataforma com conteúdo multidisciplinar e e completo, que pode ser ada permanentemente.

“O treinamento é essencial para aprimorar a capacitação de nossos colaboradores no letramento esportivo de pessoas com deficiência. Por meio dessa iniciativa, poderemos proporcionar uma experiência esportiva ainda mais inclusiva e de qualidade, reforçando as ações que desenvolvemos em conjunto com as prefeituras de todo o estado, por meio dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) e do Instituto Zumbi dos Palmares. Nosso compromisso é com a inclusão e a educação esportiva de excelência, assegurando que todos tenham a oportunidade de participar e se desenvolver plenamente,” afirma Alexandre Pflug, Superintendente do Sesi-SP.

Cristiane Makida, Coordenadora do Departamento de Pesquisas do Instituto Olga Kos, destaca que o treinamento traz conceitos inclusivos e características da pessoa com deficiência, preparando-os também para atuar de forma mais consciente e inclusiva em diversos contextos. O treinamento aborda sobre a visão histórica sobre a deficiência, da antiguidade aos dias de hoje. Ensina como marginalização, segregação e exclusão são conceitos que devem ser totalmente banidos no tratamento dedicado à pessoa com deficiência; aponta as evoluções que estão determinando a mudança de paradigmas com relação a PcDs. “Ao todo participam desta 1ª. edição do treinamento, 30 profissionais, presencialmente e na modalidade EAD são 180 participantes, entre educadores físicos e orientadores de dança”, celebra.

Renato Cruz, analista de gestão de esporte e lazer do SESI-SP, observa que através deste treinamento os praticantes de atividades esportivas, através da instituição, serão muito beneficiados, pois “o conteúdo apresentado é de muito valor para quem lida com a pessoa com deficiência, no caso nossos instrutores e colaboradores. Além disso, ao abrir essa oportunidade, reforçamos o compromisso da instituição de levar o esporte até o maior número de pessoas possíveis, inclusive PcDs”.

Para Flávio Barreto Louzada, orientador de qualidade de vida do Sesi AE Carvalho, a parceria com o OLGA é gratificante, pois está agregando saberes sobre o universo PcD. A mesma opinião tem Camilla Guimarães, professora de Handebol, que completa: “Todo esse aprendizado vai me auxiliar a receber da melhor forma a pessoa com deficiência em minhas futuras aulas pela instituição”.

Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão, destaca: “Estamos ajudando a transformar o ensino e o esporte em ambientes mais íveis. Ao capacitarmos os colaboradores do Sesi-SP, poderemos proporcionar aprendizado e saberes sobre a inclusão social da pessoa com deficiência em âmbito global”.