Turismo sustentável: Iniciativa leva crianças de baixa renda para conhecer o Brasil

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Projeto Caminhos Sustentáveis, do Instituto Samaúma, promove inclusão social ao proporcionar viagens e imersões educativas para 500 jovens em vulnerabilidade, com foco em cultura, esporte e sustentabilidade.

Foto: Divulgação.

O turismo sustentável tem se destacado como uma ferramenta de inclusão social, especialmente quando voltado para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Iniciativas como o Caminhos Sustentáveis, promovido pelo Instituto Samaúma, têm proporcionado a esses jovens a oportunidade de vivenciar experiências enriquecedoras que vão além da viagem em si, abrangendo imersões em cultura, esporte, biodiversidade e conscientização ambiental. Com o apoio de empresas, organizações e doações de pessoas físicas, o projeto busca democratizar o o ao turismo e promover a educação e o desenvolvimento sustentável.

Com o apoio de empresas e pessoas físicas, a meta deste ano é levar 500 crianças a destinos como Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. 

“Alinhar o investimento social privado a iniciativas socioambientais nos possibilita fomentar uma consciência sustentável em crianças e adolescentes, que serão os protagonistas de um futuro melhor”, destaca Claudio Roberto N. de S. Filho, diretor-executivo do Instituto Bancorbrás, parceiro do projeto.

Além de promover o desenvolvimento sustentável, o projeto também busca diminuir a desigualdade. Segundo Juliana Nunes, diretora da organização Mãos Solidárias, a transformação é visível. “Após a expedição, algo mudou no olhar dessas crianças. Foi possível perceber um novo brilho, uma esperança renovada e a confiança de que elas podem ser protagonistas de sua própria história”.

Para ampliar o impacto, o Instituto lançou a campanha Uma Eu Pago, permitindo que pessoas físicas contribuam com R$ 41 mensais para custear a viagem de uma criança. “Esse investimento oferece a chance de vivenciar uma experiência sustentável, conectar-se com a natureza e entender sua responsabilidade social e ambiental”, ressalta Maria Fernanda Bento, analista da Vivalá.

Foto: Divulgação.

Nos próximos três anos, o objetivo é beneficiar 10 mil crianças. “Como cobrar de uma criança periférica um comportamento sustentável se onde ela mora não tem plantas, parques ou qualquer contato com a biodiversidade?”, enfatiza Daniel Cabrera, cofundador do Instituto Samaúma.

A relevância de iniciativas como essa no terceiro setor vai além do impacto imediato nas comunidades beneficiadas, é parte da construção e fortalecimento de uma cultura sustentável desde a base da sociedade: as crianças. No contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o Caminhos Sustentáveis está alinhado aos ODS 4 (Educação de Qualidade), 10 (Redução das Desigualdades), 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima) e 17 (Parcerias e Meios de Implementação).

Sobre a Vivalá

A Vivalá é uma organização dedicada ao desenvolvimento do turismo sustentável no Brasil, promovendo experiências que conectam as pessoas à biodiversidade e às comunidades tradicionais. Com atuação em 26 unidades de conservação nos biomas da Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal, a Vivalá colabora com mais de 700 pessoas de grupos indígenas, ribeirinhos, caiçaras, quilombolas e sertanejos. Reconhecida internacionalmente, a Vivalá é certificada como empresa B e opera de forma carbono neutro, já impactando mais de 5 mil viajantes e injetando R$ 5 milhões em economias locais. Em 2023, criou o Instituto Samaúma, que visa formar jovens de baixa renda para um futuro sustentável através de experiências imersivas gratuitas nos biomas brasileiros.

 

*Conteúdo em parceria com a DePropósito.


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