90% dos acidentes com crianças poderiam ser evitados
O período de férias é uma alegria para as crianças, mas requer que os pais fiquem mais alertas, já que com mais tempo em casa as crianças podem inventar brincadeiras potencialmente perigosas.
No mundo, um milhão de crianças morrem todos os anos por causas acidentais. No Brasil, essa é a principal causa de morte de crianças de um a 14 anos. Todos os anos no país, 4,5 mil crianças morrem devido a todo tipo de acidente e 122 mil são hospitalizadas, segundo o site da Criança Segura Brasil, uma ONG que promove a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos de idade.
Os acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo, entre outros, são as principais causas de morte.
Casos de crianças caindo da janela de prédios são quase diários nos noticiários, como o caso de uma menina de quatro anos que morreu ao cair de um prédio na cidade de São Paulo um dia depois do Natal. A mãe está em estado de choque.
Um estudo americano mostrou que 90% dos acidentes poderiam ser evitados. No caso citado, a mãe relatou para a polícia que chamou a criança para ir junto com ela resolver um problema no piso térreo do prédio, mas a criança preferiu ficar no apartamento brincando. A única janela que não tinha rede foi a que a criança caiu.
Para evitar tragédias como essa e outros acidentes, seguem algumas orientações:
• Nunca deixar crianças sozinhas. Aqueles famosos “cinco minutinhos” podem ser fatais.
• Sempre andar atrás das crianças, nunca as perdendo de vista.
• Quando as levar em parques ou praças, verificar a segurança dos brinquedos.
• Remédios, produtos de limpeza e higiene devem estar sempre fora do alcance das crianças.
• Toda vez que for sair de carro (mesmo se for um percurso curto), colocar cinto de segurança na criança ou, se for pequena, cadeirinha.
• Crianças jamais devem ficar sozinhas em piscina ou no mar, mesmo que saibam nadar.
• ar protetor solar na criança sempre que ela ficar exposta ao sol. E reaplicar toda vez que a criança sair da água.
• Sempre verificar a idade indicativa do brinquedo antes de entregar para a criança.
• Em períodos muito quentes, hidratar bem a criança, de preferência com água e sucos naturais.
• Tomadas precisam estar sempre encapadas.
• Manter facas, tesouras, isqueiros, fósforos e objetos cortantes fora do alcance das crianças.
• Sempre que cozinhar, manter a criança longe do fogão.
• Não deixar a criança brincar de fechar portas e gavetas.
• Em eios pelas ruas, não deixar as crianças se aproximarem de portões com cachorros. Alguns animais não gostam de ser incomodados por estranhos e podem morder.
• Quando for atravessar a rua, sempre pegar na mão da criança firme, independentemente da idade. A maioria dos atropelamentos de crianças acontece quando elas soltam a mão do adulto ou atravessam sozinhas a rua.
• Nunca deixar crianças brincarem em escadas, subirem em pias ou vasos sanitários, mesmo com supervisão. A queda pode ser fatal mesmo que um adulto esteja perto.
• Sempre oferecer copos e pratos de plástico para crianças. Talheres específicos para a idade.
• Lugares com música alta, fumaça de cigarro, o a copos de vidro e bebida alcoólica não foram feitos para crianças. Evitar ao máximo levá-las.
• Até crianças grandes podem engasgar. Cortar os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança. Não dar alimentos redondos e duros, como uvas, pipoca, cenoura crua e nozes para bebês.
Para mais orientações, e: http://criancasegura.org.br/.
14/01/2017 @ 19:30
[…] Fonte: Observatório do Terceiro Setor […]